Cursos para capacitação e aperfeiçoamento de porteiros não são novidade. As aulas, porém, estão se reconfigurando devido à crescente violência e insegurança na cidade. Se antes se limitavam às práticas do profissional, agora oferecem instruções sobre medidas de segurança para impedir que o perigo se aproxime dos inquilinos.
Porteiro do edifício Alegrete, no Flamengo, Antonio Rodrigues da Cunha Filho foi testemunha de um furto no local há cerca de um ano.
– Uma vez, quebraram o cadeado da garagem e levaram uma bicicleta, à noite. Como ali não tem câmera, não pude ver nada. Só descobri o que aconteceu no dia seguinte – lembra Cunha.
LEIA MAIS:
Os cursos, realizados para porteiros de condomínios de Botafogo, Flamengo e Humaitá, são gerenciados pela administradora de imóveis Estasa. A programação é feita após diálogo com síndicos, que informam quais tópicos devem ser abordados a partir do que julgam necessário para o edifício onde vivem.
Dandara Amancio, síndica do prédio onde Antonio Rodrigues da Cunha Filho trabalha, foi uma das que sugeriram que os porteiros aprendessem a agir em caso de assalto, por exemplo. O objetivo era evitar que incidentes como o do roubo da bicicleta se repetissem.
– O prédio é tranquilo, mas tem um bar aqui do lado que acaba atraindo gente. Além disso, há pontos de roubo que não ficam muito longe – justifica Dandara.
Os porteiros também aprendem como atuar ao receber encomendas e durante a e entrada de prestadores de serviço.
Pareceu complicado?
A Estasa é referência em administração de condomínios no Rio de Janeiro. Montamos uma página explicando exatamente como atuamos e o que nos diferencia das outras empresas. Clique aqui e confira todas as soluções inovadoras para uma administração transparente no seu condomínio.