Áreas de lazer dentro de casa

24 de julho de 2018
Foto da capa do Caderno Imóveis do Jornal Extra contendo a pauta "Lazer dentro de casa" sobre áreas de lazer dentro de condomínio

Piscina, quadra, churrasqueira, espaço gourmet… São diversos os recursos de lazer que as construtoras preveem em seus projetos para conquistar o cliente. No entanto, o futuro comprador deve calcular bem na ponta do lápis se vale a pena morar em um “clube”, pois esses espaços geralmente pesam no valor do condomínio.

Para Luiz Barreto, presidente da gestora de condomínio Estasa, as áreas de lazer são consideradas um valor agregado, principalmente para edifícios com apartamentos pequenos, já que espaços gourmet, churrasqueiras e salão de jogos podem ser usados como uma extensão do imóvel.

A infraestrutura dos condomínios atuais é bem mais enxuta do que nos construídos 30 ou 40 anos atrás. Os condomínios-clube feitos naquela época têm quadras de tênis e poliesportiva, parquinho infantil, áreas de corrida, área de caminhada, e muitas áreas verdes. Hoje, as áreas para erguer empreendimentos estão menores e muito caras. Com essa restrição, as construtoras privilegiam áreas de lazer nas quais o morador pode receber e que requerem menos espaço – explica.

Lançamentos agora têm mais do que playground, churrasqueira e piscina

A grande vantagem do condomínio-clube é a praticidade de encontrar tudo “dentro de casa”, o que transmite sensação de segurança e comodidade.

– A busca por uma vida mais tranquila leva à procura de condomínios com espaço de lazer com academia, quadras de esporte, playground, espaço fitness, salão de festas, piscina etc – considera.

Samuel Schvaitzer, diretor da Local Negócios Imobiliários, pondera que o custo condominial pode compensar. Por exemplo, se o morador, sair de uma academia particular e passar a usar a que existe no condomínio.

– Os condomínios-clubes são, normalmente, procurados por pessoas que moram em casas ou apartamentos sem atividade alguma. A questão da segurança também é um fator de decisão – lembra ele.

De acordo com a preferência

Sandro Ricardo Reis Perin, gestor executivo comercial estadual RJ/ES da MRV, lembra que, antes, o lazer completo – salão de festas, play, quadra e piscina – era “um algo a mais”, mas agora passou a ser básico para os condomínios.

– As tendências nos condomínios vão de acordo com as novidades tecnológicas e mudanças de comportamento das pessoas. Hoje, por exemplo, ninguém fica mais sem internet. Também é sempre importante avaliar a segurança na hora de comprar o imóvel. Não existe uma linha do tempo que define as mudanças, mas sim as necessidades do mercado. Quem não acompanha fica pra trás muito rapidamente – considera.

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Ele explica que a empresa está investindo em tecnologias, como nas áreas comuns, células fotovoltaicas como energia sustentável e aplicativos para acompanhamento do condomínio.

Mariliza Pereira, diretora da Rio Oito, especializada em construções pelo programa Minha Casa Minha Vida, diz que alguns itens vão mudando conforme o perfil do morador e da região.

– Nosso empreendimento “Cenário da Montanha” fica em Itaipava, uma região que pede algumas coisas específicas. As pessoas gostam de fazer fogueira ou de ficar em volta da lareira tomando um vinho. Então, fizemos um espaço simples com uns bancos e uma lareira de chão para os moradores se reunirem. São recursos que combinam com a localidade e que não encarecem muito o condomínio. – explica ela.

Na Avanço, a prioridade são as áreas de lazer compactas e que atendam à demanda dos moradores sem onerar o condomínio, explica Sanderson Fernandes, diretor da empresa.

Ajustes nos gastos

O consultor imobiliário Alex Strotbek considera que a tendência de alguns anos para cá tem sido buscar tecnologias para economizar na manutenção. Além disso, há o investimento nos ditos “condomínios-verdes”, com reaproveitamento de águas pluviais, painéis para captação de energia ou mesmo a simples reciclagem do lixo.

Para José Maria Menezes, gerente de Condomínio da Precisão Administradora, apesar de haver despesas altas com a manutenção do lazer, esse custo acaba sendo diluído por conta da economia nos hábitos diários.

– Em condomínios e prédios podem ser adotadas algumas medidas como a detecção prévia de vazamentos ou mau funcionamento de equipamentos que utilizam água.

Ele lembra que existem várias formas para melhorar o padrão de consumo dos condomínios: campanhas de conscientização para moradores, individualização de hidrômetros e a utilização da água da chuva.

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